Rita M. Pestana

Biografia

Rita M. Pestana nasceu em 1987, em Lisboa. Aos doze anos recebeu a sua primeira câmera de filmar com a qual se habituou a gravar a sua casa, a sua família, cenas quotidianas da cidade e a si mesma. Montava o que filmava através de dois leitores de vídeo VHS, gravando os momentos filmados preferidos para uma cassete virgem. Desde então o processo de montagem tornou-se um modo de pensar sobre tudo o que a rodeava. Em 2009 formou-se em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa com especialização em realização e montagem. Começou a trabalhar em 2006, como montadora, com o realizador Luís Alves de Matos (Montanha Fria, 2007), selecionado para vários festivais nacionais e internacionais. Premiada com a bolsa InovArt, em 2011, mudou-se para o Brasil para colaborar com o Coletivo Teia. No Brasil trabalhou como 1a assistente de realização de longas-metragens (entre elas “Os Sonâmbulos, Tiago Mata Machado; “Elon não acredita na Morte”, Ricardo Alves Jr.) e montou várias curtas e longas metragens. Destacam-se "Baronesa" (Juliana Antunes, 2017); "Paloma" (Marcelo Gomes, 2022), "Hotel Fortaleza" (Armando Praça, 2021), entre outros. Voltou, em 2020, para Portugal onde montou a longa metragem “Mulheres do meu País” (Raquel Freire, 2020), “Do Bairro” (Diogo Varela Silva, 2021) "Ouro Negro" (Takashi Sagimoto, a estrear) e foi anotadora de telefilmes para a televisão e da última longa metragem de Luís Filipe Rocha, “O teu rosto será o último”. Ganhou prémio de melhor montagem pelo filme "Baronesa" no festival do Rio e de São Luiz do Maranhão. Em 2018 Rita foi selecionada para a Berlinale Talents, dentro do Editing Studio, tendo como mentoras Susan Korda, Gesa Marten, Molly Malene Stensgaard e Sabine Brose. Durante um ano deu oficinas de Cinema para jovens entre os 12 e os 15 anos, no interior do Rio de Janeiro ao abrigo do programa "Imagens em Movimento". Foi professora de Cinema convidada pelo Freud Cidadão (Belo Horizonte), um centro de atenção psíquica estruturado para acolher, tratar e orientar adolescentes e adultos em sofrimento mental. Actualmente encontra-se a montar, em conjunto com Claudia Rita Oliveira, o mais recente filme de Pedro Pinho e a finalizar a sua primeira curta metragem de fição, escrita e realizada por si.

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