“Ruby" de Mariana Gaivão foi seleccionada para a competição na 49ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdão.
“Ruby", curta-metragem da realizadora Mariana Gaivão será exibida em competição na 49ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdão, que se realiza de 22 de janeiro a 2 de fevereiro de 2020.
O filme, que integra a secção competitiva Voices Short do Festival de Roterdão, retrata uma juventude em autodescoberta, acompanhando a jovem Ruby nos dias antes da sua melhor amiga, Millie, regressar a Inglaterra.
Um projecto da Primeira Idade, produzido por Pedro Duarte, Alexander Gerner e Mariana Gaivão, e com promoção internacional da Agência da Curta Metragem, foi rodado na Vila de Góis, ladeada pelo rio Ceira, na Serra da Lousã. "Em RUBY regressei às mesmas montanhas onde tinha já filmado, e onde em parte cresci, em busca de uma outra dimensão que me assaltou na infância, a dos miúdos que cresciam do outro lado do rio, filhos de ingleses, alemães e holandeses, separados de mim por margens distintas do mesmo lugar”, revela a realizadora. “Fascinava-me que nas mesmas paredes de xisto ecoassem as guitarras punk de uma nova juventude, igualmente próxima e distante. O filme foi o lento e rigoroso caminho até ela".
Mariana Gaivão começou o seu percurso como montadora, tendo colaborado em filmes exibidos nos festivais de Cannes, Berlim, Veneza e Locarno, entre outros. A sua primeira curta-metragem, "Solo" estreou-se no Curtas Vila do Conde e venceu, entre outros, o prémio para Melhor Curta-Metragem do Festival Nouveau Cinéma de Montreal, após o qual é seleccionada para o Berlinale Talents, como talento emergente na área da Realização. Ruby, também estreado nacionalmente no Curtas Vila do Conde, venceu o prémio de Melhor Realização Portuguesa.
